sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Regras
Tem regras próprias e específicas, que a alguns de vós podiam passar despercebidas.
Porém, como é nosso apanágio, gostamos de informar todos os nossos leitores.
Aqui vão então as regras:
1ª - Todas as postas têm de ter caralhadas
2ª- Tem em atenção a primeira regra
3ª- Cumprir rigorosamente a regra anterior
4ª- Todas as regras são obrigatórias
E como não gostamos de deixar quem nos lê desfraldado, aqui vai um vídeo que ilustra de forma perfeita as regras aqui cumpridas..
Saudações Rijas
P.S: Ah, é verdade.. Foda-se.
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
A nossa Conso(l)ada...
Na nossa idade, bacalhau tenrinho já só no prato. O grelo enfia-se na placa, puta que pariu a idade!!!
A ceia foi um espectáculo. As famílias juntaram-se. Duas garrafas de Martini encanadas só de aperitivo… Depois foi um tinto, uns digestivos, depois um aguerrido sobe e desce a dez cêntimos o ponto. Ainda houve quem puxasse pela navalha, mas veio uma rodada de bagaceira e tudo foi perdoado.
Assim que a minha mais velha, a Sónia Sofia, trouxer as fotos, partilharemos convosco a noite da nossa consoada. Sim, e também a tive consolada, com festinhas e mamadas!
Duas vidas separadas... (III)
Eu e o meu amigo Rijo falamos sempre de foda e doutras merdas. Não me lembro é de nada agora. Falamos de mulheres, de futebol…, de mulheres…, de futebol…, de mulheres… quer dizer, da crica é que nós gostamos. Mesmo agora, tanto anos depois (não confudir com ânus, que também os refinfámos), é a mesma coisa. Sentamo-nos, mamamos umas minis e a badalhoca da mesa ao lado começa a ficar toda boa e o meu pirilau a babar-se.
Já na juventude, enquanto esgalhávamos o mastro a olhar para mulheres que passavam, falávamos dessas merdas, fantasias que tínhamos e o caralho. Daí a decidirmos compilar esses estados entesados foi um saltinho. Assim surgiram os nossos primeiros textos, que de mão em mão ajudaram muitas punhetas a serem batidas com mais prazer. Até que a certa altura começámos a trabalhar numa história como deve ser. Assim surgiu o nosso primeiro romance porno, “A Selvaginal”, a que quase imediatamente se seguiu outro, “As Cabindadas”. Críticos de então, na liberal Africa, assim escreveram a propósito deste último, no Voz do Manopuim: “…lido na intimidade do quarto, consegue ter o mesmo efeito do chá a que foi buscar o nome. Um conselho: casais em desagregação, comprem este livro e desfrutem de uma maravilha similar ao sexo tântrico. Não há desinteresse sexual que resista.”
Infelizmente, a guerra e outras merdas que por lá se passaram parecem ter destruído a limitada edição de autor, de apenas sessenta e nove exemplares. Da “Selvaginal” e das “Cabindadas” não há rasto, a não ser nas nossas cabeças, porque fomos broches ao ponto de não guardar uma cópia para nós, tal o medo tínhamos que as evangelistas que andávamos a comer descobrissem aquela cena. Enfim, é do caralho.
Mas o reencontro haveria de pôr em marcha outro sonho...
domingo, 23 de dezembro de 2007
E vamos, vamos já!... Porém tu choras?
«Não senhor (me diz ele) eu não, não ralho:»
Batendo sobre as Horas como um malho,
«Juro (diz ele) só foder senhoras,
Das que abrem por amor as tentadoras
Pernas àquilo que arde mais que o alho».
Co'a força do jurar folheando
O sacro livro foi, e a ardente sede
O fez em mar de ranho ir soluçando...
Ah! que fizeste? O céu teus passos mede!
Anda, herético filho miserando,
(Bocage)
*
Duas vidas separadas... (II)
Pois é.. Como o Grosso já deixou transparecer, a nossa história cruza-se em vários caminhos, separando-se noutros. Efectivamente acompanhei-o até Techamuchete onde, enquanto ele trabalhava no saudoso Diabo do Cunene, eu limpava as casas de banho da praceta do Opuwo. Era um trabalho de merda mas eu cuidava de tratar as amarguras e maus cheiros diários com umas boas fodas nocturnas.
"A pissa é como o vinho do Porto", costumava dizer o Malho por entre partilhados sorrisos malandros. De facto, era ali.. Techamuchete, que as nossas cobras cegas ganhavam olhos e jorravam o seu veneno por entre as cada vez menos opacas gretas...
Porém, a guerra separou os nossos destinos...
BOAS FESTAS!!!
deseja aos putativos leitores
FELIZ NATAL
e um 2008 com muita cona...
Duas vidas separadas… (I)
…pelo tempo, dois destinos, duas formas de amar… Cantava o Toy no tema daquela telenovela “Olhos de água”. Uma série em que uma actriz toda grossa (daquelas que só apetece trancar à canzana e aos uivos) conseguia o milagre da multiplicação do grelo: em vez de uma, era duas ao mesmo tempo, boas como a rata de pêlo molhadinho e morno.
Pois, duas vidas separadas. Nasci no
Uns anos depois, já a vida nos tinha posto muita cona pela frente, e cuzinho também, para não falar das goelas, fui viver para Techamuchete, para aí iniciar a minha actividade no Diabo do Cunene, jornal anarquista clandestino. Mas sempre arranjava tempo para me encontrar com o meu amigo Ramalho Rijo. Foram muitas cavalgadas nocturnas com gretas assanhadas, fodemos centenas, modéstia à parte, mas a idade também ajudava.
Espalhámos a semente muitos anos até que a mobilização para a guerra nos separou. Na fuga apressada para Portugal, perdemos contacto. Até recentemente, quando num jantar de ex-combatentes em Moscavide fui surpreendido por um: “Caralho, ó Minetes!” (minha alcunha de então). Era o meu amigo Rijo…
12:18 (ARR)
A historia virá ai e deslumbrará mesmo os mais estúpidos.
Estará escrita em duas línguas:
- Português e
- Inglês (para o José Sócrates)
are obliged to have quantified objectives
or else we that live in the Middle-West will not be pleased
Pós-Quioto demands that we do more
(josé sócrates)
Saudações Rijas do Ramalho
sábado, 22 de dezembro de 2007
14:01 (ARR)
Este video serve de introdução a uma história comum.. que brevemente publicaremos neste blog.
Aguardem pacientemente.. tal como todos nós aguardamos por outro governo.
Saudações Rijas