Quando, numa pastelaria, atirei para o ar esta ideia do Luto ao meu companheiro Rijo, estava um tanto irritado.
O país tornou-se uma barafunda, a Europa vai pelo mesmo andar e daqui a nada o mundo todo há-de estar, qual barata tonta, a tentar resolver os problemas que ele próprio vai gerando no seu delirante culto aos Mercado, aos Números e às Estastísticas.
A ideia original era esta: À semelhança do que o nosso brasileiro seleccionador consegue com uma conferência de imprensa, estávamos determinados a conseguir que os portugueses, ao lado da bandeira nacional, colocassem um pano preto nas suas varandas ou janelas. Em sinal de luto por um país que deu para o torto.
O objectivo era que nenhum político deste país conseguisse andar na rua sem sentir que a "maioria silenciosa" não está morta.
Que entre o ir atestar o carro, ou ao supermercado, ou pagar as contas, depois de um dia de trabalho muitas vezes injustamente remunerado, os portugueses, cansados, ainda arranjam uns minutos para pensar pela sua própria cabeça. Que apesar de aceitarem com uma dignidade que alguns aparentemente desprezam as cargas também percebem que muitas delas vêm do ar, geradas espontaneamente por conceitos vagos e noções difusas do que um país, um povo e um mundo tem de ser.
O importante são as pessoas!
Dois velhos não são nada, meia dúzia de jovens são um pouco mais.
Eis o nosso apelo: Gastem cinco minutos do vosso dia a difundir a ideia de que isto não tem necessariamente de ser assim, um espectáculo dominado pelos médias e pelos discursos dos políticos.
O IMPORTANTE SÃO AS PESSOAS
E essas não estão felizes.
Fodam e satisfaçam-se,
Grosso de Malho.
O país tornou-se uma barafunda, a Europa vai pelo mesmo andar e daqui a nada o mundo todo há-de estar, qual barata tonta, a tentar resolver os problemas que ele próprio vai gerando no seu delirante culto aos Mercado, aos Números e às Estastísticas.
A ideia original era esta: À semelhança do que o nosso brasileiro seleccionador consegue com uma conferência de imprensa, estávamos determinados a conseguir que os portugueses, ao lado da bandeira nacional, colocassem um pano preto nas suas varandas ou janelas. Em sinal de luto por um país que deu para o torto.
O objectivo era que nenhum político deste país conseguisse andar na rua sem sentir que a "maioria silenciosa" não está morta.
Que entre o ir atestar o carro, ou ao supermercado, ou pagar as contas, depois de um dia de trabalho muitas vezes injustamente remunerado, os portugueses, cansados, ainda arranjam uns minutos para pensar pela sua própria cabeça. Que apesar de aceitarem com uma dignidade que alguns aparentemente desprezam as cargas também percebem que muitas delas vêm do ar, geradas espontaneamente por conceitos vagos e noções difusas do que um país, um povo e um mundo tem de ser.
O importante são as pessoas!
Dois velhos não são nada, meia dúzia de jovens são um pouco mais.
Eis o nosso apelo: Gastem cinco minutos do vosso dia a difundir a ideia de que isto não tem necessariamente de ser assim, um espectáculo dominado pelos médias e pelos discursos dos políticos.
O IMPORTANTE SÃO AS PESSOAS
E essas não estão felizes.
Fodam e satisfaçam-se,
Grosso de Malho.
1 comentários:
E como quereis que se satisfaçam se não estão felizes...:S
Objectivo entendido
(Ainda assim somos poucos)
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